Mais uma vez cai a noite sobre o campo
Nesse acalanto vou cevar meu chimarrão
Então solito lembro da minha prenda amada
Que da morada foi se embora sem razão
Essa saudade que machuca o peito meu
Que já sofreu por causa dessa paixão
Esse desejo de estar sempre ao teu lado
E num afago te entregar meu coração
Enquanto cevo meu mate sozinho
E com carinho lembro de alguém
No aconchego de um sonho perdido
Esse é o castigo de se querer bem
E na esperança de um dia voltar
Fico a pensar nela e mais ninguém
Nesses anseios atravesso a madrugada
E minha amada não sai do meu coração
Prenda querida não tenho mais teus afagos
Entao um trago pra espantar a solidão
Doces lembranças vem a mente nessa hora
E mesmo a aurora não apaga essa ilusão
Mais uma noite que se foi sem teus carinhos
Fico sozinho repontando o coração